Pelo tempo que vivi
Juraste ser fiel ao meu apelo.
Todas as forças que usurpei
Foram lápidas aos teus cabelos.
O meu bastião não serviu-me de defesa,
A tua beleza esfolou o saibro de meus membros
Cuspiste sobre o requinte do meu édito…
Soubeste como romper com as tuas juras,
Rompendo também com o meu rubor,
Transladado desde que
Unimos as almas.
Conseguiste desgovernar a minha vontade.
Jamais outorgarei o meu olhar discrepante
A teu pai.
Daqui adiante jurarei sobre o sepulcro do meu povo
E sobre o bronze da minha espada
Jugular a tua mentira.
Para sempre,
Sem dita…
(25 de Maio de 2009)
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