Tempos radiosos, tempos de trovoada
Sigo eu a minha pessoal caminhada.
Por diversos jardins passo e desvendo,
Na maioria das vezes, nem sei se querendo.
Anjo como só o sei ser,
Evito pisar sem querer,
As doces e breves tulipas, açucenas
As indesejáveis e constantes arrudas sem penas
Tudo o que encontro me fere.
A meio do fim deparo e reparo
Que, na caminhada já feita,
Encontram-se seres esmagados aos molhos.
Caminho ao sabor do vento e cego
Uma viagem longa mas estreita
Sem ruas a dobrar.
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