É preciso socorrer
Aqueles que por breves motivos
Não o deviam merecer
Que nas suas mentes ainda crescem
O que nas mentes dos outros a tempo amadurecem.
Por desejos incontroláveis
Criam-se momentos indesejáveis
Que jamais se tornarão a realizar
Se umas bebidas não se tomar.
De absinto a um copo cheio de tequilla
Todos bebem e ninguém refila
Se presente estiver o limão e o sal
Que torna um simples copo divinal.
Por um euro se toma
Um copinho que transforma
Uma alma sóbria e inocente
No reflexo de qualquer adolescente.
Por um copo que mata
Há alguém que remata
Que não há sequer guardanapos
Para acolher o bafo alcoólico dos mais fracos.
De mini diante mini
Não há bebida que define
O que alguém sempre sente
Quando se começa a sentir diferente.
Rápido passa a correr a noite,
E existe quem mereça um devido açoite
Pois quer por meios tristes abusar
Da saúde que tem e que Deus quis dar.
E por entre impulsos inconscientes
Rimo-nos de maneira diferente
E pretendemos olhar em volta
E ver uma cara amiga
Para tornar a nossa grande noite
Inesquecível e sem fadiga.