quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

É bem pago e quer-se bem efectuado

Às 11 e meia
Parto eu para a Invicta
Com uma mochila cheia de história
Que produz na minha memória
Vidas ingénuas e comprometedoras.
Olho em redor e vejo sem pudor
Uma mulher que faz pela vida
Pensamentos estranhos
De nojentos tamanhos
Que me provocam dor.

Aperto maior,
Jazem cá dentro
Pulmões rebeldes e sequiosos
Que pedem ofegadamente medicamentos manhosos.
Mas neste momento não respiro por doença
O que seria, se assim o podia,
Ver os seios que o meu bisavô também viu
Que agora estão bem lavados
E os levam bem caros
Por um momento boémio e de boa folia.

Não podem amar
É a sua profissão
Por uma melhor vida gritam
Fazendo-nos acreditar que não fitam.
O seu fim é o dinheiro,
São transparentes e não invisíveis,
Vêm de Bragança correm por Arada
É bem pago e quer-se bem efectuado
Mais caro por o tempo continuado
Fazem tudo a todos os níveis.

São mulheres de uma vida perdida
São mulheres de uma história enfurecida
São mulheres de um útero de pecado e ofício
De sítios de onde o homem retira o seu vício
E se torna ele também pecador.

1 comentário:

Anónimo disse...

gostas de mamas caidas hein?!ahuahauaahauahauah
ta fixe o poema.... se fosse mais pornografico podia parar na maxmen !!!! bjusss phelpesinhooo

fã-clube phelps... ARqueologia UM