sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Já não sonho mais



Jamais sonhei seguir as tuas pegadas.

Nunca pensei ouvir-te a tentar assobiar.

Mas ouço agora as tuas palavras pesadas,

Que não são demais quando as fazes soar.












Nos recantos da minha ilusão,

Via-te dos cabelos à cintura.

Perdia-me por tamanha perdição,

Pelos mais belos recantos azuis,

Desbravando-me com a maior aventura.


Não te sentia, não te obedecia,

Não tinhas odor, não tinhas cor…

Perto de ti não subsistia a dor

Que sinto agora…


Eras tu a mulher dos meus sonhos,

A mulher que se foi lapidando aos poucos…